O voo inaugural do foguetão de combustível sólido Super Strypi está previsto para as 2330:00UTC do dia 30 de Outubro de 2015. O lançamento terá lugar a partir do Pacific Missile Range Facility (Kokole Pointe) 41, localizado em Barking Sands, Kauai, Havai.
Também designado como SPARK (Space-borne Payload Assist Rocket – Kauai), o Super Strypi foi desenvolvido pelos Laboratórios Nacionais Sandia, pela Universidade do Havai e pela Aerojet, ao abrigo do programa LEONIDAS (Low Earth Orbiting Nanosatellite Integrated Defense Autonomous System) e é baseado numa versão do foguetão-sonda Strypi desenvolvido pela Sandia.
O primeiro estágio é composto por um motor de prepolentes sólidos LEO-46, enquanto que o segundo estágio é um motor LEO-7 e o terceiro estágio é composto por um motor LEO-1 (Spark-30).
O Super Strypi é capaz de colocar uma carga de 250 kg numa órbita a uma altitude de 400 km.
Para o lançamento, o novo foguetão utiliza uma rampa inclinada.
No seu voo inaugural, o Super Strypi irá colocar em órbita treze pequenos satélites. A carga principal é o HiakaSat-1 (HawaiiSat-1). O HiakaSat (Hyperspectral Imaging, Aeronautical Kinematic Analysis Satellite) foi desenvolvido por estudantes da Universidade do Havai e tem como objectivo demonstrar a fiabilidade dos instrumentos e da plataforma, levar a cabo observações de detecção remota utilizando o sistema de observação hiperespectral SUCHI, levar a cabo observações com duas câmaras hiperespectrais HSFL que estão co-alinhadas com o SUCHI, proporcionar uma oportunidade de desenvolvimento aos estudantes universitários, e desenvolver uma estrutura para operações e construção de futuros veículos.
Outros satélites a bordo são o Supernova-Beta (um CubeSat-6U da Pumpkin Inc. que irá fazer demonstrações tecnológicas), o STACEM (um CubeSat-3U da Space Dynamics Laboratory e da Fundação de Investigação da Universidade Estatal do Utah, para a obtenção de imagens em vários comprimentos de onda para monitorização e análise ambiental), o Argus (ou SLU 02 desenvolvido pela Universidade de St. Louis para demonstração tecnológica), o Printsat (da Universidade Estatal do Montana e que irá medir as características do material Windform XT2.0 com o qual é fabricado através de impressão 3D) e oito satélites EDSN (Edison Demonstration of Smallsat Networks, que são CubeSats-1.5U desenvolvidos pelo Centro Espacial Ames, da NASA, para demonstrar novas capacidades de comunicação).