Investigadores da Universidade de Oslo aplicaram uma técnica para extrair o campo de fluxo detalhado da cascata de gelo Khumbu, nas montanhas do Nepal, a partir de uma grande coleção de dados do Copernicus Sentinel-2 – ajudando alpinistas a subir o Monte Evereste.
Quando os alpinistas de grande altitude querem escalar o Monte Evereste pelo lado nepalês, seguem uma rota ao longo do glaciar Khumbu. Parte do glaciar, a cascata de gelo, passa por um penhasco íngreme, o que a torna extremamente perigosa.
Os padrões de velocidade, gerados por satélites, podem ser usados para cartografar áreas perigosas num glaciar. Mas por cima da rápida cascata de gelo do glaciar Khumbu, não foi possível observar o fluxo do glaciar porque o gelo afunila através de um estreito corredor de rocha, fazendo com que a fratura de gelo flua para baixo e dificultando o rastreio das características.
Graças ao grande conjunto de dados da missão Copernicus Sentinel-2, os investigadores usaram uma nova técnica de combinação de imagens, chamada combinação de conjuntos, para gerar um mapa detalhado de alta resolução da velocidade do glaciar – apesar das desafiadoras condições de imagem.
Leia a notícia completa: Copernicus Sentinel-2 monitors glacier icefall, helping climbers ascend Mount Everest
Notícia e imagem: ESA
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