“Baby Come Back” é a próxima missão da RocketLab

A empresa RocketLab vai colocar em órbita sete satélites na missão “Baby Come Back” que será lançada a 14 de Julho de 2023.

O lançamento está previsto para as 2330UTC e será realizado pelo foguetão Electron/Curie (F39) a partir da Plataforma A do Complexo de Lançamento LC-1 do Centro de Lançamentos Orbitais de Onenui (Máhia), N0va Zelândia.

Para além da missão de colocar a sua carga em órbita, a missão “Baby Come Back” irá tentar a recuperação do primeiro estágio do lançador com uma amaragem no Oceano Pacífico.

Os satélites abordo desta missão são o Telesat LEO 3, Starling-1 a Starling-4, e os satélites Lemur-2 (169) e Lemur-2 (170).

O Telesat LEO 3 é um satélite de demonstração que irá proporcionar a continuidade às campanhas de testes de clientes e fornecedores de ecossistemas após o decomissionamento do satélite Telesat LEO 1 Fase 1 da Telesat. O satélite tem uma massa de 30 kg e foi construído pelo UTIAS Space Flight Laboratory (SFL) com base na plataforma Defiant.

A missão Starling da NASA é uma missão de vários CubeSat-6U para demonstrar tecnologias de enxame autónomo. A sua missão é promover a prontidão de várias tecnologias para grupos cooperativos de naves espaciais – também conhecidas como “missões distribuídas”, “clusters” ou “enxames”. A missão Starling demonstrará tecnologias para permitir a recolha de dados científicos multiponto por vários pequenos satélites voando em enxames. A missão de seis meses usará quatro CubeSat em órbita terrestre baixa para testar quatro tecnologias que permitem que as espaçonaves operem de maneira sincronizada sem recursos do solo. A missão deverá ter uma duração de seis meses.

Os satélites Lemur-2 são baseados no modelo CubeSat-3U e têm uma massa de 4 kg. Os satélites constituem a constelação inicial em órbita terrestre baixa construídos pela Spire, transportando duas cargas para meteorologia e seguimento do tráfego marítimo (a carga STRATOS – ocultação do sinal rádio de GPS – e a carga AIS SENSE, respectivamente). A STRATOS permite a detecção do sinal GPS que é afectado quando passa através da atmosfera terrestre. Posteriormente, e utilizando um processo designado ‘ocultação do sinal GPS’, o satélite mede a alteração do sinal GPS para calcular os perfis precisos para a temperatura, pressão e humidade na Terra.