A astrologia define-se em duas palavras: burla e falsidade

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Ao longo dos séculos o desenvolvimento científico do Homem fez com que a Ciência e as pseudo-ciências caminhassem lado a lado. Porém, a certa altura, e tal como aconteceu com a alquimia, a astrologia separou-se em definitivo da Astronomia.

Nos nossos dias, e sem uma base científica minimamente sustentável, a astrologia ocupa demasiado espaço no nosso quotidiano e sobrevive sobretudo devido à incultura científica que nos rodeia e inunda todos os dias. Isto, é o reflexo da sociedade mal preparada em termos científicos (e com um discernimento e sentido crítico inferior ao de uma barata) na qual vivemos que ainda mantém tradições como as touradas e se alimenta de conteúdos vazios e lugares comuns.

Recentemente, num artigo publicado no jornal PÚBLICO, o cronista Miguel Esteves Cardoso colocou mais uma vez o dedo na ferida em relação ao tema ‘astrologia’. Este artigo mereceu por sua parte uma resposta da denominada Associação Portuguesa de Astrologia que aparentemente reúne profissionais ligados a esta pseudo-ciência. Incapaz de apresentar por si só um único facto que valide a sua existência e baseando-se numa experiência milenar que se perde “…na memória dos tempos (…) contígua aos mitos e às lendas…”, esta associação utiliza da mesma forma conteúdos vazios, lugares comuns e o simples lirismo para adornar a burla e a falsidade, que bem definem a astrologia.

Um dia, quando a Ciência em Portugal merecer por parte dos governantes o devido respeito, a astrologia irá terminar e finalmente encontrará o seu lugar no caixote do lixo da História.



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