SpaceX prevê lançar duas missões a 7 de Fevereiro

A empresa norte-americana SpaceX prevê realizar dois lançamentos orbitais a 7 de Fevereiro de 2024.

Adiada de 4 de Fevereiro, a missão Starlink G7-13 tem o seu lançamento previsto para as 0139:10UTC com o objectivo de colocar em órbita 22 novos satélites Starlink v2.0 Mini. No entanto, as condições meteorológicas poderão levar ao adiamento desta missão.

O lançamento será realizado por um foguetão Falcon-9 a partir do Complexo de Lançamento SLC-4E da Base das Forças Espaciais de Vandenberg, Califórnia. O primeiro estágio será recuperado na plataforma flutuante Of Course I Still Love You, no Oceano Pacífico.

Os 22 satélites serão colocados numa órbita inicial com um perigeu a 286 km, apogeu a 295 km e inclinação orbital de 53°.

Desenvolvidos pela SpaceX, os satélites Starlink transportam uma carga de comunicações de banda Ku/Ka além de um sistema de comunicações óptico inter-satélite por laser. A constelação permite fornecer serviços de Internet de banda larga a partes do globo sem cobertura terrestre.

O segundo lançamento está previsto para as 0633:32UTC a partir do Complexo de Lançamento SLC-40 do Cabo Canaveral SFS, Florida, com o foguetão Falcon-9 (B1081.4) a colocar em órbita o satélite PACE. O primeiro estágio, na sua quarta missão, será recuperado na Zona de Aterragem LZ-1 do Cabo Canaveral SFS.

O satélite PACE (Plankton, Aerosol, Cloud, ocean Ecosystem) é uma missão da agência espacial norte-americana NASA cujo objectivo é alargar e melhorar o registo de observações da biologia oceânica global, dos aerossóis e das nuvens.

A missão PACE irá fazer avançar o conhecimento sobre a saúde dos oceanos do planeta ao medir a distribuição do fitoplâncton, pequenas plantas e algas que sustentam a teia da alimentação marítima. Irá também realizar registos contínuos de variáveis atmosféricas chava associadas com a qualidade do ar e com o clima do nosso planeta.

O PACE tem dois objectivos científicos fundamentais: alargar os registos sistemáticos da cor dos oceanos, dos aerossóis e das nuvens para os estudos dos sistemas da Terra e do clima; responder a novas questões emergentes utilizando instrumentos avançados, superando as capacidades das anteriores e actuais missões.