Dois satélites destinados ao estudo do campo magnético terrestre foram colocados em órbita a 23 de Julho de 2025.
O lançamento dos dois satélites TRACERS teve lugar às 1813UTC e foi realizado pelo foguetão Falcon 9-508 (B1081.16) a partir do Complexo de Lançamento SLC-4E da base das Forças Espaciais de Vandenberg, Califórnia.
Esta foi uma missão de lançamento partilhada transportando outros nove satélites, nomeadamente o Athena EPIC, LIDE, PExT, REAL, e Skycraft-4A a Skykraft-4E.
TRACERS
Os satélites TRACERS (Tandem Reconnection and Cusp Electrodynamics Reconnaissance Satellites) fazem parte de uma missão do programa Small Explorer (SMEX) da NASA que irá observar partículas e campos na região da cúspide magnética norte da Terra – a região que rodeia o polo terrestre, onde as linhas do campo magnético do nosso planeta se curvam em direção à Terra. Aqui, as linhas de campo guiam as partículas desde a fronteira entre o campo magnético terrestre e o espaço interplanetário até à atmosfera.
Na região da cúspide, com fácil acesso à nossa fronteira com o espaço interplanetário, os satélites TRACERS estudarão a forma como os campos magnéticos em torno da Terra interagem com os do Sol.
Num processo conhecido como reconexão magnética, as linhas de campo reconfiguram-se explosivamente, enviando partículas a velocidades que se podem aproximar da velocidade da luz. Algumas destas partículas serão guiadas pelo campo da Terra até à região onde os satélites TRACERS as podem observar.
A reconexão magnética impulsiona eventos energéticos em todo o Universo, incluindo ejecções de massa coronal e erupções solares no Sol. Permite também que as partículas do vento solar sejam empurradas para o espaço próximo da Terra, influenciando o clima espacial. A TRACERS será a primeira missão espacial a explorar este processo na cúspide utilizando dois satélites, fornecendo observações de como os processos mudam tanto no espaço como no tempo. O ponto de observação da cúspide permite também observações simultâneas da reconexão em todo o espaço próximo da Terra. Assim, pode fornecer um contexto importante para a missão Magnetospheric Multiscale da NASA, que recolhe observações detalhadas e de alta velocidade enquanto percorre eventos de reconexão individuais de cada vez.
Os satélites TRACERS possuem um conjunto de instrumentação composto por cinco instrumentos principais, nomeadamente: o DC Magnetometer (MAG), um magnetómetro fluxgate que fornece medições do campo magnético de fundo até 5 Hz; um magnetómetro de bobina de pesquisa (MSC), uma bobina de pesquisa magnética de três eixos para medir campos magnéticos CA de 2 Hz a 1 kHz; o Electric Field Instrument (EFI), uma experiência de campo elétrico de dois eixos para medir campos elétricos de 1 Hz a 1 kHz; Cusp Electronic Analyser (ACE), um analisador eletrostático para medir eletrões de cúspide de 40 eV a 10 keV; e o Analyzer for Cusp Ions (ACI), um analisador electrostático para medir iões de cúspide de 50 eV a 10 keV.
Uma demonstração de tecnologia denominada “Magnetometers for Innovation and Capability” (MAGIC), foi adicionada em 2020 com o objetivo de testar protótipos de instrumentos de campo magnético.
Cada satélite TRACERS tem uma massa de 200 kg. Foram construídos pela Millennium Space Systems, sendo baseados na plataforma Altair. Serão operados pela Universidade do Iowa, operando a uma altitude média de 600 km numa órbita polar por um período de um ano.
Athena EPIC
O satélite Athena EPIC (Athena Economical Payload Integration Cost) faz parte de um programa conjunto de alterações climáticas entre a NovaWurks, as agências NOAA e NASA, e o Centro de Sistemas Espaciais e de Mísseis da Força Aérea. Irá medir a energia solar que a Terra reflete e absorve, recolhida através de um telescópio minúsculo acoplado a uma Configuração de Acomodação de Carga Útil (PAC) da NovaWurks. O Athena vai testar a capacidade de resposta rápida da tecnologia que suporta missões mais complexas.
O projeto Athena irá desenvolver, lançar e operar um sensor de demonstração da tecnologia Earth Radiation Budget, que demonstrará a viabilidade da arquitetura do sensor NovaWurks baseada no SIMPL e eXCITe para apoiar futuras missões da USAF/NOAA/NASA, servirá como uma oportunidade piloto para actividades transformacionais dentro do LaRC (SPIN, FIREFLY) e entre agências, demonstrará capacidades observacionais e de CONOPS em órbita e servirá como uma oportunidade de redução de riscos para futuras missões científicas Athena+ e DEMETER. O instrumento será uma versão simplificada e mais leve do instrumento CERES (Clouds and the Earth Radiant Energy System), voado no TRMM, EOS-AM 1 (Terra), EOS-PM 1 (Aqua), NPP Suomi e NOAA-20.
A NASA/LaRC entregou à NovaWurks a carga útil Athena/CERES, que consiste num módulo óptico (sensor de canal total CERES único), um módulo de calibração (corpo negro interno CERES) e um conjunto electrónico de sensores (novo desenvolvimento).
LIDE
O CubeSat-12U LIDE (Direct Access Live Demonstration) é uma missão que tem como objectivo demonstrar o acesso directo à banda larga 5G a partir de órbita terrestre baixa para terminais de utilizadores de pequena abertura. Realizada no âmbito do programa ARTES 5G da ESA, a missão valida tecnologias cruciais para o desenvolvimento da futura infraestrutura de comunicação por satélite 5G e 6G.
O principal objectivo da missão LIDE é servir de prova de conceito para a conectividade 5G bidirecional directa via satélite. Faz parte do roteiro europeu para redes não terrestres avançadas (NTN) e visa superar o desempenho de transferência de missões de demonstração anteriores. O LIDE testa a comunicação directa LEO-terminal em conformidade com a norma 3GPP Release 17 para NTNs, apoiando assim o desenvolvimento de serviços de banda larga 5G/6G ubíquos. Os testes iniciais em terra são realizados em Itália, sendo os testes subsequentes nas instalações ESTEC da ESA, na Holanda.
A missão utiliza um CubeSat-12U desenvolvido pela Tyvak International, com base na plataforma padrão Renegade. O satélite integra transponders de banda K/Ka de tubo curvado fornecidos pela PICOSATS e antenas de patch array para transmissão de sinais de alta frequência. A missão inclui dois segmentos terrestres dedicados: um gateway e um terminal de utilizador final, ambos concebidos para avaliar indicadores-chave de desempenho, como a relação portadora-ruído (C/N), a latência e a taxa de transferência.
O LIDE visa o desempenho operacional com uma taxa de dados mínima de 1 Mbps no uplink e 10 Mbps no downlink. A carga útil do satélite suporta a comunicação bidirecional em tempo real na banda K/Ka. Os terminais terrestres utilizam pilhas de rádio definidas por software compatíveis com as especificações 3GPP NTN, permitindo testes flexíveis de vários cenários de comunicação e perfis de tráfego. A campanha em órbita avalia a qualidade do sinal e a capacidade de resposta da rede para caracterizar a viabilidade das futuras arquiteturas de banda larga LEO.
PExT (Bard)
Também denominado “Bard”, o satélite PExT (Polylingual Experimental Terminal)é um microssatélite construído pela York Space Systems que servirá de demonstrador de tecnologia para o Programa SCaN (Space Communications and Navigation) da NASA.
O principal objetivo da missão é demonstrar em voo o Terminal Experimental Polilingue (PExT), uma carga útil de comunicações de última geração concebida para permitir a interoperabilidade em tempo real entre os sistemas de retransmissão legados da NASA e as redes de retransmissão comerciais. Esta capacidade é um fator-chave para a transição planeada pela NASA dos ativos do Sistema de Satélite de Rastreio e Retransmissão de Dados (TDRSS), propriedade do governo, para serviços de retransmissão espacial comercial até à década de 2030.
O PExT consegue isto utilizando rádios definidos por software (SDRs) de banda larga, capazes de alternar dinamicamente entre (a) diferentes bandas de frequência, (b) múltiplos protocolos de comunicação, (c) fornecedores de retransmissão governamentais e comerciais, e (d) um caminho de comunicação direto para a Terra (DTE). Isto faz do Bard um dos primeiros satélites a testar a comunicação multi-rede e polilingue num ambiente operacional — efetivamente “traduzindo” entre diferentes sistemas em tempo real.
REAL
REAL (Relativistic Electron Atmospheric Loss) é uma missão de investigação científica conduzida pelo Dartmouth College, concebida para caracterizar a perda de partículas dos cinturões de radiação de Van Allen da Terra. O REAL transporta um instrumento de partículas energéticas, sensível tanto a electrões como a protões. A partir do seu ponto de observação na órbita baixa da Terra, o REAL apontará o seu instrumento ao longo do campo magnético da Terra para medir as partículas da cintura de radiação à medida que entram na atmosfera.
O REAL é construído tendo por base o factor de forma CubeSat-3U. O instrumento detector de partículas REAL constitui o 1/4 U superior do satélite. Cada uma das aberturas de média e alta energia resolve uma gama de 20° de ângulos de passo dos eletrões. A primeira Direção de Visualização (LD) será centrada no campo magnético, pelo que terá um Campo de Visão (FoV) de 40°.
Foi selecionado em 2020 pelo programa CubeSat Launch Initiative (CSLI) da NASA para ser lançado como parte do programa ELaNa.
Skycraft-4A a Skykraft-4E
Os satélites Skykraft Block 2 para a constelação Skykraft oferecem cobertura global e a fiabilidade necessária para a gestão do tráfego aéreo, garantindo uma cobertura contínua para aeronaves a todas as altitudes e locais. A solução espacial da Skykraft permite comunicações em tempo real entre os controladores de tráfego aéreo e os pilotos.
Os satélites do Block 3 diferem dos satélites Block 2 por terem um formato diferente e não utilizarem um transportador de voo livre.
A constelação completa será composta por aproximadamente 200 satélites.

Lançamento
A cerca de dez horas do lançamento procedeu-se à activação eléctrica do foguetão Falcon-9. Tanto o lançador como a sua carga são submetidos a uma série de verificações testes antes do início do abastecimento do querosene RP-1. O Director de Voo consulta os controladores a T-38m, determinando assim se tudo está pronto para o início do abastecimento do lançador. O processo de abastecimento de RP-1 inicia-se a T-35m no primeiro estágio, seguindo-se o início do abastecimento do oxigénio líquido (LOX) na mesma altura. O abastecimento de LOX ao segundo estágio inicia-se a T-16m.
A fase terminal da contagem decrescente inicia-se com os motores a serem condicionados termicamente para o lançamento a T-7m. A T-1m é enviado um comando para o computador de voo para iniciar as verificações pré-lançamento e o sistema de supressão sónica é activado na plataforma de lançamento inundada por milhões de litros de água. Por esta altura os tanques de propelente também são pressurizados. A T-45s o Director de Lançamento da SpaceX verifica se todos os parâmetros estão prontos para a missão, sendo também verificado que o espaço aéreo está pronto para o lançamento. A sequência de ignição é iniciada a T-3s. A T=0s o foguetão abandona a plataforma.
Abandonando a plataforma de lançamento, o Falcon-9 inicia uma série de manobras para se colocar na trajectória de voo correcta. A fase MaxQ, de máxima pressão dinâmica, é atingida a T+1m 7s, sendo nesta altura que o lançador atinge o ponto mais elevado de ‘stress’ mecânico na sua estrutura.
Tempo (h:m:s) | Evento |
00:01:12 | Máxima pressão dinâmica (MaxQ) |
00:02:13 | Final da queima do 1.º estágio (MECO) |
00:02:17 | Separação entre o 1.º e o 2.º estágio |
00:02:21 | Manobra de rotação do 1.º estágio |
00:02:24 | Ignição do 2.º estágio (SES-1) |
00:02:30 | Início da queima de regresso |
00:02:56 | Separação da carenagem de protecção |
00:03:26 | Fim da queima de regresso |
00:06:04 | Início da queima de reentrada do 1.º estágio |
00:06:21 | Final da queima de reentrada do 1.º estágio |
00:07:11 | Início da queima de aterragem do 1.º estágio |
00:07:46 | Aterragem do 1.º estágio |
00:08:02 | Final da primeira queima do 2.º estágio |
00:50:44 | Início da segunda queima do 2.º estágio (SES-2) |
00:50:47 | Final da segunda queima do 2.º estágio (SECO-2) |
00:54:30 | Separação do satélite PExT (Bard) |
00:54:30 | Separação do satélite REAL |
01:05:40 | Início da terceira queima do 2.º estágio |
01:05:41 | Final da terceira queima do 2.º estágio |
01:30:07 | Início da quarta queima do 2.º estágio |
01:30:08 | Final da quarta queima do 2.º estágio |
01:34:26 | Separação do primeiro satélite TRACERS |
01:40:41 | Separação do segundo satélite TRACERS |
01:44:46 | Separação do satélite Athena EPIC |
01:45:06 | Separação do satélite LIDE |
01:45:26 | Separação dos satélites Skycraft-4 |
O foguetão Falcon-9
Baptizado em nome da nave Millenium Falcon da saga cinematográfica “Guerra das Estrelas”, o foguetão Falcon-9 v1.1 foi um lançador a dois estágios projectado e fabricado para o transporte seguro e fiável de satélites e do veículo Dragon para a órbita terrestre. Sendo o primeiro foguetão completamente desenvolvido no Século XXI, este lançador foi projectado desde o início para ter a máxima fiabilidade. A sua simples configuração de dois estágios minimiza o número de eventos de separação (staging) e com nove motores no primeiro estágio, pode completar a sua missão em segurança mesmo na possibilidade de perda de um motor.
O Falcon-9 fez história em 2012 quando colocou a cápsula Dragon na órbita correcta para uma manobra de encontro com a estação espacial internacional. Desde então, foram realizadas múltiplas missões para a ISS transportando e recolhendo carga para a NASA. O Falcon-9, bem como a cápsula Dragon, foram desenhados na base do desenvolvimento de um sistema de transporte de astronautas para o espaço.
O foguetão Falcon-9 Upgrade, ou Falcon-9 FT, (a seguir designado simplesmente como “Falcon-9”) representa a mais recente evolução deste lançador. De forma geral, o Falcon-9 tem 68,4 metros de comprimento, 3,7 metros de diâmetro e uma massa de 541.300 kg. O veículo é capaz de colocar uma carga de 13.150 kg numa órbita terrestre baixa ou 4.850 kg numa órbita de transferência geossíncrona.
O primeiro estágio do Falcon-9 está equipado com nove motores Merlin (Merlin-1D) e tanque de liga de alumínio e lítio que contêm oxigénio líquido e querosene RP-1. Após a ignição, um sistema de segurança fixa o veículo na plataforma de lançamento e garante que todos os motores são verificados como estando na força máxima antes de libertar o foguetão para o seu voo. Então, com uma força superior a cinco aviões Boeing 747 em potência máxima, os motores Merlin lançam o foguetão para o espaço. Ao contrário dos aviões, a força de um foguetão vai aumentando com a altitude – o Falcon-9 gera 6.806 kN ao nível do mar, mas atinge 7.426 kN no vácuo espacial. Os motores do primeiro estágio vão sendo aumentados em potência perto do final da queima do estágio para assim limitar a aceleração do veículo à medida que a massa do lançador diminui com a queima do combustível. O tempo total de queima do primeiro estágio é de 162 segundos.
Com os seus nove motores agrupados juntos na configuração ‘octaweb’, o Falcon-9 pode aguentar a falha de até dois motores durante o lançamento e mesmo assim conseguir atingir a órbita terrestre com sucesso. O Falcon-9 é o único lançador na sua classe com esta característica chave.
O motor Merlin vai encontrar as suas raízes aos motores das missões Apollo, nomeadamente o sistema de injecção baseado no motor do módulo lunar. O propelente é alimentado por uma única conduta, com uma turbo bomba de dupla pá que opera num ciclo de gerador a gás. A turbo bomba também fornece o querosene a alta pressão para os actuadores hidráulicos, que depois recicla para a entrada a baixa pressão. Isto elimina a necessidade de um sistema hidráulico separado e significa que não é possível ocorrer uma falha no controlo de vector de força por falta de fluido hidráulico. Uma terceira utilização da turbo bomba é o fornecimento de controlo de rotação ao actuar no escape da turbina de exaustão (no segundo estágio). Combinando-se estas características num só dispositivo aumenta-se assim de forma significativa o nível de fiabilidade do sistema.
O motor é capaz de desenvolver uma força de 654 kN ao nível do mar, 716 kN no vácuo, com um impulso específico de 282 segundos (nível do mar) e 311 segundos (vácuo).
A secção interestágio é uma estrutura compósita que liga o primeiro e o segundo estágio e alberga os sistemas de libertação e separação. O Falcon-9 utiliza um sistema de separação totalmente pneumático para uma separação de baixo impacto e altamente fiável que pode ser testado no solo, ao contrário dos sistemas pirotécnicos utilizados na maior parte dos lançadores.
O segundo estágio é propulsionado por um único motor Merlin de vácuo e coloca a carga a transportar na órbita desejada. O motor do segundo estágio entra em ignição poucos segundos após a separação entre o segundo e o primeiro estágio, e pode ser reiniciado várias vezes para colocar múltiplas cargas em diferentes órbitas. Para máxima fiabilidade, o segundo estágio está equipado com sistemas de ignição redundantes. Tal como o primeiro estágio, o segundo estágio é feito a partir de uma liga de alumínio e lítio.
O motor Merlin de vácuo (Merlin-1D de vácuo) desenvolve uma força de 934 kN e o seu tempo de queima é de 397 segundos.
A carenagem compósita é utilizada para proteger a carga durante a passagem do Falcon-9 pelas camadas mais densas da atmosfera. Quando a missão do Falcon-9 é o lançamento do veículo de carga Dragon, a carenagem não é utilizada, pois a cápsula possui o seu próprio sistema de protecção.
A carenagem tem 13,1 metros de comprimento e 5,2 metros de diâmetro. Fabricada em fibra de carbono, separa-se em duas metades utilizando um sistema de separação de actuadores pneumáticos semelhantes aos que são utilizados para a separação entre o primeiro e o segundo estágio.
A sequência de lançamento para o Falcon-9 é um processo de precisão ditada pela janela de lançamento tendo em conta a posição orbital a ser ocupada pela carga a bordo. Se a janela de lançamento é perdida, a missão é então adiada para a próxima janela de lançamento disponível.
Cerca de quatro horas antes do lançamento, inicia-se o processo de abastecimento – primeiro oxigénio líquido seguindo-se o querosene altamente refinado (RP-1). O vapor observado a sair do lançador durante a contagem decrescente é na realidade oxigénio a ser liberto dos tanques, sendo esta a razão pela qual o abastecimento de oxigénio líquido se mantém até quase ao final da contagem decrescente.
Lançamento | Veículo | 1.º estágio | Local Lançamento | Data Hora (UTC) | Carga | Recuperação |
2025-142 | 499 | B1088.8 | VSFB, SLC-4E | 28/Jun/25 17:13:00 | Starlink G15-7 | OCISLY |
2025-143 | 500 | B1085.9 | KSC, LC-39A | 01/Jul/25 21:04 | MTG-S1 | JRTI |
2025-144 | 501 | B1067.29 | CCSFS, SLC-40 | 02/Jul/25 05:29:00 | Starlink G10-25 | ASOG |
2025-147 | 502 | B1077.22 | CCSFS, SLC-40 | 08/Jul/25 08:21:00 | Starlink G10-28 | ASOG |
2025-148 | 503 | B1083.13 | CCSFS, SLC_40 | 13/Jul/25 05:04:00 | Dror-1 | JRTI |
2025-149 | 504 | B1093.4 | VSFB, SLC-4E | 16/Jul/25 02:05:20 | Starlink G15-2 | OCISLY |
2025-150 | 505 | B1096.1 | CCSFS, SLC-40 | 16/Jul/25 06:30 | Kuiper KF-01 | ASOG |
2025-152 | 506 | B1082.14 | VSFB, SLC-4E | 19/Jul/25 03:52:19 | Starlink G17-3 | OCISLY |
2025-153 | 507 | B1090.6 | CCSFS, SLC-40 | 22/Jul/25 21:12 |
O3b mPower 9 O3b mPower 10 |
JRTI |
2025-154 | 508 | B1081.16 | VSFB, SLC-4E | 23/Jul/25 18:13 |
TRACERS-A TRACERS-B Athena EPIC LIDE PExT REAL Skycraft-4 Skycraft-4A Skycraft-4B Skycraft-4C Skycraft-4D |
LZ-4 |
Imagens: Empresa lançadora