No dia 9 de Agosto de 2022, a Rússia colocou em órbita um satélite que será utilizado pelo Irão para tarefas de detecção remota e de observação da Terra.
O lançamento do satélite Khayyam-1 teve lugar às 0552:38,282UTC a partir da Plataforma de Lançamento PU-6 do Complexo de Lançamento LC31 (17P32-6) do Cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão. O lançamento foi realizado pelo foguetão 14A14-1B Soyuz-2.1b/Fregat (Ya15000-055/123-06).
São conhecidos poucos detalhes sobre o satélite Khayyam-1, tendo sido possivelmente desenvolvido pela Corporação VNIIEM. Segundo as autoridades iranianas, o satélite será utilizado para melhorar a produtividades no campo da agricultura, monitorização dos recursos de água do país, gestão de desastres naturais, monitorização nas alterações do uso dos solos, detecção de construções não autorizadas e gestão da desflorestação, monitorização de perigos ambientais, monitorização de minas e mineração, e monitorização das fronteiras do Irão.
O projeto de satélite russo-iraniano foi anunciado publicamente em Agosto de 2015, quando uma empresa iraniana assinou um acordo preliminar com a VNIIEM (fabricante da plataforma de satélite) e a Barl (empresa que fornece a carga óptica). O satélite seria baseado na plataforma Kanopus da VNIIEM e viajaria como passageiro num foguetão Soyuz-2. Foi ocasionalmente mencionado na imprensa russa até meados de 2017, após o que saiu do radar, provavelmente porque se tornou politicamente muito sensível. Em Maio de 2018, a empresa Barl foi colocada na lista de sanções dos EUA, presumivelmente devido ao acordo do satélite iraniano.
No início de 2021, descobriu-se que um projeto VNIIEM descrito em alguns documentos do período 2018-2019 apenas como “Projeto 505” era de facto o projeto russo-iraniano. Isso pode ser determinado a partir de duas apresentações feitas na câmara alta do parlamento russo em Fevereiro de 2021, que discutiram planos para o que foi chamado “primeiro satélite comercial de detecção remota da Rússia para um parceiro estrangeiro”. O parceiro não foi identificado, mas pode-se facilmente deduzir das informações ali fornecidas que seria o Irão. O satélite pôde ser visto em dois diapositivos mostrados durante essas apresentações. O satélite teria uma massa de 650 kg e seria lançado numa órbita sincronizada com o Sol com um perigeu a 490 km e apogeu a 525 km. O satélite teria uma resolução máxima de 0,75 metros e deveria ser lançado no Verão de 2021.
Em Junho de 2021 a revista The Space Review revelaria que o satélite iraniano não seria baseado na plataforma Kanopus-V e teria capacidades superiores às inicialmente anunciadas.
Os CubeSat a bordo
Juntamente com Khayyam-1 foram colocados em órbita dezasseis CubeSat russos: CubeSX-HSE 2, CYCLOPS, Geoscan-Edelweiss, ISOI, KAI-1, Kuzbass-300, Monitor-1 (KODIZ), MIET AIS, Polytech Universe 1 e Polytech Universe 2, ReshUCube, Siren (LILAC), Skoltech-B1 e Skoltech-B2, UTMN e VIZARD SS1.
Desenvolvido pela SPUTNIK (parte do Grupo Sitronics), o CubeSX-HSE 2 é um CubeSat-3U da Escola Superior de Economia “NIU VShE — DZZ” tendo por base a plataforma OrbiCraft-Pro 3U no âmbito do projecto SPACE-π com o apoio do fundo FASIE. O satélite é composto por três unidades: uma alberga o sistema de propulsão, outra alberga todos os sistemas para a operação do satélite e a terceira transporta a carga, sendo esta uma câmara experimental para detecção remota e um sistema Automatic Identification System (IAS) para monitorização de embarcações no mar. O satélite tem como missão a monitorização da superfície terrestre na região do Ártico e será também parte do sistema de seguimento de embarcações na Rota do Mar do Norte. Os sistemas do satélite foram testados pelo Instituto de Electrónica e Matemática de Moscovo.
O CYCLOPS é um CubeSat-3U desenvolvido na base da plataforma OrbiCraft-Pro SXC3 da SPUTNIX, com uma missão de testar novos sistemas tecnológicos, sendo desenvolvido no Instituto de Mecânica Militar D.F. Ustinov BSTU com a participação conjunta de alunos de escolas primárias e secundárias, e de alunos e pessoal universitário. O satélite faz parte do programa SPACE-π.
A bordo do CYCLOPS seguem várias experiências e cargas para permitir a estabilização de posicionamento do seu dispositico óptico, observação da superfície terrestres, investigação das propriedades e eficiência do armazenamento de energia, desenvolvimento de soluções técnicas para a criação de um veículo de superfície lunar, e um estudo das características de degradação dos materiais de parâmetros de dispositivos electrónicos no espaço.
Estas experiências são importantes para a futura implementação de projectos de criação de um telescópio de distribuição num CubeSat, e desenvolvimento e lançamento de uma missão de CubeSat para a Lua.
O Geoscan-Edelveis é um CubeSat-3U desenvolvido no âmbito do projecto SPACE-π pela Geoscan e tem como missão testar a plataforma Geoscan-3U, realizar actividades educacionais no âmbito do projecto SPACE-π, comunicar com rádio-amadores em todo o mundo enquanto trabalham nas suas teses, e testar um motor de gás desenvolvido plas Oficinas de Desenho Experimental «Fakel» e o receptor Elvis GNSS (detecta as coordenadas do satélite em órbita tendo por base nos sinais de rágio gerados por satélites de navegaçã).
O satélite está também equipado com uma carga simbólica, sendo esta uma placa de silício de 10×15 mm, na qual foram gravados 22.772 nomes utilizando o método de gravação de litografia de iões de lítio.
Após o voo de teste da plataforma Geoscan-3U, esta será utilizada para propósitos educacionais no âmbito do projecto e programa SPACE-π.
Transportando um sistema de observação hiperespectral, o ISOI é um CubeSat-3U desenvolvido pela Samara Medex. Os dados obtidos a partir deste satélite irão ajudar a construir e realizar análise estáctica de imagens hiperespectrais por sequência de vídeo, geo-ligação de imagens hiperespectrais, cálculo dos índices de humidade, NDVI e outros índices vegetativos.
O satélite foi desenvolvido em conjunto com estudantes e cientistas do Centro de Investigação de Cristalografia e Fotónica da Academia Russa de Ciências juntaente com uma equipa de investigação da Universidade de Samara, tendo utilizado a plataforma OrbiCraft-Pro SXC3 da SPUTNIX como parte do projecto SPACE-π juntamente com a “FASIE”.
O satélite KAI-1 é um CubeSat-3U desenvolvido pela NILACT DOSAAF LLC, Universidade de KNITU-KAI com o envolvimento de estudantes do ensino secundário da KNITU-KAI SUNC.
O satélite transporta um complexo de câmaras para a observação da superfície terrestre. O satélite irá obter imagens panorâmicas (180-270 graus) em torno do planeta. No satélite seguem dois termómetros (no interior e exterior) para analisar as diferenças de temperatua verificadas no veículo.
Tendo por base a plataforma OrbiCraft-Pro SXC3 da SPUTNIX, o Kuzbass-300 é um CubeSat-3U desenvolvido por estudantes regionais, cientistas e estudantes da Universidade Técnica Estatal de Kuzbass (KuzGTU) e tem como objectivo a realização de tarefas de detecção remota, monitorização de fogos na região e na Federação Russa.
A carga a bordo irá permitir a realização de investigações e observações, monitorização das alterações que ocorram na superfície da Terra utilizando uma câmara especial, e transmissão de dados telemétricos e imagens.
Desenvolvido pela NIIYaF MGU, o satélite Monitor-1 (OrbiCraft-Pro) transporta o detector de radiação combinado KODIZ. O satélite é baseado na plataforma CubeSat-3U.
O KODIZ foi desenvolvido na Universidade Estatal de Moscovo M.V. Lomonosov e pelo Instituto de Física Nuclear Skobeltsyn (SINP MSU). Durante um longo período de tempo, este tipo de detectores como detectores semicondutores, detectores Cherenkov e detectores SiPM, foram utilizados como detectores espaciais. O KODIZ foi projectado para registar níveis de dosos de radiação cósmica, fluxos de núcleos de alta-energia, e fluxos de neutrões a bordo de CubeSat. O instrumento será utilizado para detectar o surgimento de fluxos de partículas energéticas do Sol, que podem criar uma carga de radiação adicional em torno do satélite.
O MIET-AIS é um CubeSat-3U (OrbiCraft-Pro SXC3 da SPUTNIX) com uma missão de demonstração tecnológica desenvolvida por estudantes e cientistas do Instituto de Tecnologia Electrónica de Moscovo (Moscow Institute of Electronic Technology – MIET), sendo lançado no âmbito do projecto SPACE-π juntamente com a FASIE.
O principa objectivo da carga a bordo é o de receber sinais AIS provenientes de transmissores instalados em embarcações para o porpósito da sua subsequente análise. A informação obtida é necessária para prevenir colisões de navios, controlar o seu movimento e utilizar os dados em operações de busca esalvamento.
O satélite MIET está também equipado com um sistema experimental de propulsão de plasma desenvolvido pela MEPhI.
Os satélites Polytech-Universe 1 e Polytech-Universe 2 são um par de CubeSat-3U desenvolvidos pela Escola Superiora de Física Aplicada e Tecnologia Espacial do Instituto de Electrónica e Telecomunicações (SPbPU). A missão dos dois satélites inclui a monitorização do nível de radiação electromagnética na superfície terrestre em várias frequências.
Esta missão irá permitir a criação de uma base de dados do território tecnoesférico, mares e oceanos, conjuntos florestais e instalações intensamente energéticas; prever possíveis alterações nas operações dos sistemas de rádio e televisão; e corrigir erros e melhorar a precisão de sistemas de posicionamento terrestres.
Ambos os satélites têm estruturas idênticas e serão colocados em órbita utilizando os dispositivos da Aerospace Capital como parte de um único sistema no âmbito do do projecto SPACE-π juntamente com a FASIE.
Os satélites são compostos por cinco módulos que contêm sistemas de poupança de energia, sistemas de navegação por satélite que fornecem dados de navegação; sistema de orientação e estabilização para determinar a orientação dos satélites no espaço e para eliminar a velocidade angular após a separação; um sistema de comunicações que fornece troca de dados da telemetria a bordo e comandos de controlo, além de transmitor dados de detecção remota para a Terra; módulo de carga com um equipamento de recepção de rádio para detecção da radiação electrmagnética.
O ReshUCube é um CubeSat-3U desenvolvido pela Universidade de Reshetnev, sendo considerado um laboratório espacial reconfigurável e está equipado com uma variedade de sensores para a realização de experiências em várias áreas.
O equipamento a bordo permite o estudo da magnetosfera e dos níveis de radiação em órbita; realizar investigações sobre as influências da atmosfera no satélite; monitorizar a superfície terrestre com uma câmara óptica; estudar as condições de temperatura a bordo do satélite; estudar a influência das condições espaciais nos componentes electrónicos e estudar o trabalho dos processadores espaciais domésticos.
O ReshUCube-1 é baseado na plataforma OrbiCraft-Pro SXC3 da SPUTNIX e foi desenvolvido no âmbito do projecto SPACE-π juntamente com a FASIE.
O programa experimental pode ser modificado directamente em voo: os estudantes poderão ser capazes de realizar as suas próprias experiências espaciais tendo por base o equipamento do laboratório espacial. Em vez de existir vários testes predefenidos, os estudantes podem implementar dezenas de estudos.
O CubeSat-3U Siren é uma missão biológica desenvolvida pelo Centro de Engenharia da BSU no âmbito do projecto SPACE-π e apoiado pela FASIE (o satélite é baseado na plataforma OrbitCraft-Pro SXC3 da SPUTNIX. O satélite irá investigar o crescimento de brotos de lilás no espaço.
A planta encontra-se numa solução de gel contendo nutrientes e o seu desenvolvimento será monitorizado através de câmaras.
Os satélites Skoltech-B1 e Skoltech-B2 são um par de CubeSat-3U desenvolvidos pelos Laboratórios de Sistemas Espaciais Skoltech para demonstrar as comunicações inter-satélite. Os satélites foram desenvolvidos no âmbito do projecto SPACE-π e apoiados pela FASIE.
Os satélites transportam um módulo de comunicações inter-satélite, detectores de raios gama desenvolvidos pela NIIYAF MSU e câmaras de luz visível para detecção remota.
O principal objectivo da missão é o de definir a tecnologia de comunicações inter-satélite a longa distância, que será utilizada no futuro no registo de emissões de raios gama com calculos de triangulação da direcção. Isto irá permitir a rápida troca de dados entre multiplos satélites, calcular a origem da emissão de raios gama, e transmitir a informação acerca do evento para que os cientistas possam assim orientar os seus telescópios.
O UTMN CubeSat-3U desenvolvido pela Samara Medex e está equipado com câmaras que permitem investigar os derrames de petróleo no Ártico, transferir fotografias para o solo e prever o desenvolvimento da situação ecológica nesta região.
As imagens subsequentemente processadas utilizando algoritmos irão permitir observações e previsões sobre a situação ambiental no Ártico.
Os estudantes e cientistas da Universidade Estatal de Tyumen ajudaranm a desenvolver o satélite que é baseado na plataforma OrbitCraft-Pro SXC3 da SPUTNIX. O projecto foi desenvolvido no âmbito do projecto SPACE-π juntamente com a FASIE.
O VIZARD SS1 é um CubeSat-3U cujas dimensões são 30x10x10 cm, sendo desenvolvido por estudantes com o auxílio de especialistas da NIS LLC e da VIZARD LLC, e baseado na plataforma OrbitCraft-Pro SXC3 da SPUTNIX. O satélite será utilizado para estudar a deriva do gelo no Ártico e a segurança da navegação na região.
O foguetão 14A14 Soyuz-2
O foguetão 14A14 Soyuz-2 representa a mais recente evolução do épico míssil balístico intercontinental R-7 desenvolvido por Sergei Korolev nos anos 50 do século passado. O novo lançador apresenta motores melhorados, modernos sistemas aviónicos digitais e uma reduzida participação de componentes de fabrico não russo.
O lançador é também conhecido pela designação Soyuz-ST (quando lançado desde o CSG Kourou) e foi especialmente desenhado para uma utilização comercial aumentando a sua performance geral apesar de o desenho básico do veículo permanecer o mesmo. As alterações foram realizadas ao nível de uma melhoria da performance dos motores do primeiro e do segundo estágio com novos injectores e alteração da mistura dos propelentes; aumento na performance do terceiro estágio; introdução de um novo sistema de controlo permitindo uma alteração do plano orbital já durante o voo ; introdução de um novo sistema de telemetria digital para a monitorização do lançador e a introdução de uma nova ogiva de protecção de carga com um diâmetro de 3,6 metros.
O foguetão 14A14 Soyuz-2 pode ser equipado com um quarto estágio, nomeadamente o estágio Fregat (nas suas diversas variantes), utilizando as carenagens de protecção do tipo ST e SF.
Para as missões OneWeb é utilizado um “sistema dispensador” de satélites desenvolvido pela RUAG Space AB (Linköping, Suécia). Estre dispensador transporta os satélites durante o voo até à órbita terrestre baixa, libertando-os assim que a altitude e as condições ideiais são atingidas. Este dispensador é projectado para acomodar até 36 satélites por lançamento.
Este lançador é capaz de colocar uma carga de 7.800 kg numa órbita terrestre a 240 km de altitude com uma inclinação de 51,80.º. No lançamento desenvolve uma força de 4.144.700 kN. A sua massa total é de 310.000 kg, o seu diâmetro no estágio principal é de 2,95 metros e o seu comprimento total é de 43,40 metros.
O primeiro estágio do 14A14 Soyuz-2 é composto pelos quatro propulsores laterais (Blok B, V, G e D) com uma massa bruta de 44.400 kg, tendo uma massa de 3.810 kg sem combustível. Cada propulsor tem um motor RD-107A (14D22) que desenvolve uma força de 1.021.097 kN (vácuo), com um Ies 310 s e um Tq de 120 s. Têm um comprimento de 19,60 metros, um diâmetro de 2,69 metros e consomem LOX e querosene.
O segundo estágio (Blok-A) tem um comprimento de 27,80 metros, um diâmetro de 2,95 metros, um peso bruto de 105400 kg e um peso sem combustível de 6.975 kg. Está equipado com um motor RD-108A que no lançamento desenvolve 999.601 kgf (vácuo), com um Ies de 311 s e um Tq de 286 s. Consome LOX e querosene.
O terceiro estágio (Blok-I) tem um comprimento de 6,74 metros, um diâmetro de 2,66 metros, um peso bruto de 25.200 kg e um peso sem combustível de 2.355 kg. Está equipado com um motor RD-0110 que no lançamento desenvolve 294.000 kgf (vácuo), com um Ies de 359 s e um Tq de 300 s. Consome LOX e querosene.
As modificações introduzidas no novo lançador foram sendo testadas em duas versões do mesmo veículo o 14A14-1A Soyuz-2.1a e o 14A14-1B Soyuz-2.1b. Este último veículo é um lançador a três estágios no qual o motor RD-0124 é já empregado no último estágio.
Com dimensões semelhantes ao motor RD-0110 utilizado nas versões anteriores dos lançadores Soyuz, o motor RD-0124 apresenta como principal diferença a introdução de um sistema de ciclo fechado no qual o gás do oxidante que é utilizado para propulsionar as bombas do motor é então direccionado para a câmara de combustão onde é queimado com restante propolente em vez de ser descartado. Esta melhoria no motor aumenta a performance do sistema e, como consequência, aumenta a capacidade de carga do lançador em 950 kg. Um propolente especial de ignição é utilizado para activar a combustão do motor e são utilizados dispositivos pirotécnicos para controlar o funcionamento do motor. Cada uma das quatro câmaras de combustão pode ser movimentada ao longo de eixos para manobrar o veículo.
Lançamento | Data de Lançamento
Hora (UTC) |
Lançador | Local de Lançamento | Carga |
2021-044 | 27/Mai/21
17:38:39,549 |
V15000-007/123-10 | Vostochniy
LC-1S |
OneWeb L7 (x36) |
2021-060 | 01/Jul/21
12:48:33,383 |
Kh15000-008/123-12 | Vostochniy
LC-1S |
OneWeb L8 (x36) |
2021-075 | 21/Ago/21
22:13:40,425 |
N15000-050/123-03 | Baikonur
LC31 PU-6 |
OneWeb L9 (x34) |
2021-083 | 14/Set/21
18:07:19,121 |
N15000-051/123-05 | Baikonur
LC31 PU-6 |
OneWeb L10 (x34) |
2021-090 | 14/Out/21
09:40:10,356 |
Kh15000-009/123-14 | Vostochniy
LC-1S |
OneWeb L11 (x36) |
2021-113 | 25/Nov/21
01:09:13,491 |
?/111-305 | GIK-1 Plesetsk
LC43 Pu-44 |
Cosmos 2552 |
2021-132 | 27/Dez/21
13:10:37,088 |
N15000-052/123-04 | Baikonur
LC31 PU-6 |
OneWeb L12 (x36) |
2022-075 | 07/Jul/22
09:18:06,211 |
R15000-037/112-13 | GIK-1 Plesetsk
LC43 PU-4 |
Cosmos 2557 |
2022-096 | 09/Ago/22
05:52:38,282 |
Ya15000-055/123-06 | Baikonur
LC31 PU-6 |
Khayyam-1
CubeSX-HSE 2 CYCLOPS Geoscan-Edelweiss ISOI KAI-1 Kuzbass-300 Monitor-1 (KODIZ) MIET AIS Polytech Universe 1 Polytech Universe 2 ReshUCube Siren (LILAC) Skoltech-B1 Skoltech-B2 UTMN VIZARD SS1 |
Em 1996 tiveram início os testes do motor RD-0124 e foram finalizados em Fevereiro de 2004 nas instalações da Khimavtomatika em Voronezh. Nesta altura previa-se que a produção em série do novo motor teria início em 2005. A 27 de Dezembro de 2005 teve lugar outro teste do motor, abrindo caminho para os ensaios em grupo de todo o terceiro estágio do lançador 14A14-B Soyuz-2.1b nas instalações da NIIKhimMash em Sergiev Posad.
No início de 2005 a Arianespace anunciava que a primeira missão de teste do foguetão 14A14-1B Soyuz-2.1b teria lugar desde o Cosmódromo GIK-5 Baikonur para colocar em órbita o satélite astronómico CoRoT. Este lançamento dependeria dos resultados de novos ensaios do motor RD-0124 que tiveram lugar em Março e Abril de 2006. Um último teste teve lugar a 20 de Outubro de 2006 e o satélite CoRoT acabaria por ser lançado a 21 de Dezembro desse ano.
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Bibliografia:
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- Krebs, Gunter D. “Siren (LILAC)”. Gunter’s Space Page. Consultado a 11 Agosto de 2022, em https://space.skyrocket.de/doc_sdat/siren.htm
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