A astronauta Norte-americana Peggy Whitson irá ficar em órbita por mais três meses, prolongando assim a sua já recordista missão a bordo da estação espacial internacional.
A NASA e a agência espacial Russa, Roscosmos, assinaram um acordo para prolongar a estadia de Peggy Whitson na ISS na Expedição 52. Em vez de regressar à Terra com os seus companheiros da Expedição 51, Oleg Novitskiy (Rússia, Roscosmos) e Thomas Pesquet (França, ESA), em Junho como estava originalmente previsto, Whitson irá permanecer na estação espacial e regressar a casa com o cosmonauta Fyodor Yurchikhin (Rússia, Roscosmos) e com o astronauta Jack Fischer (EUA, NASA), com o seu regresso previsto para Setembro.
O acordo tira partido do facto de um lugar a bordo das cápsulas Soyuz MS estar vazio devido à decisão da Roscosmos em encurtar de forma temporaria o tamanho da sua tripulação na ISS de três para dois elementos. Com o prolongamento da missão de Whitson, fica garantida continuação de uma tripulação de seis elementos a bordo da ISS e aumentar a quantidade de tempo disponível para a realização de experiências a bordo da estação espacial.
Esta é a terceira missão de longa duração para Peggy Whitson a bordo da ISS. Esta missão iniciou-se a 17 de Novembro de 2016, tendo já na altura acumulado um total de 377 dias de permanência em órbita. A 24 de Abril de 2017 irá romper o recorde cumulativo de presença em órbita por um astronauta Norte-americano estabelecido por Jeffrey Williams de 534 dias. Em 2008, Peggy Whitson tornou-se na primeira astronauta Norte-americana a comandar uma expedição a bordo da ISS e a 9 de Abril irá tornar-se na primeira mulher a assumir o comando da ISS pela segunda vez. Adicionalmente, detém o recorde da realização do maior número de actividades extraveículares por parte de uma mulher.
Imagem: NASA