Cinco experiências científicas foram sujeitas a 12 minutos de imponderabilidade durante a missão Maxus-9 levada a cabo desde o Centro Espacial de Esrange, Suécia, a 7 de Abril de 2017, com o lançamento a ter lugar às 0930UTC utilizando um foguetão-sonda Castor-4B.
O foguetão lançador colocou a carga nos limites do espaço exterior antes de se separar, deixando-a em queda livre no seu regresso à Terra. A aterragem deu-se como auxílio de um pára-quedas. Os módulos experimentais foram recuperados e transportados para o local de lançamento por helicóptero.
A missão transportou cerca de 600 kg de cara científica em módulos reutilizáveis e que versaram a combustão de metais, física da solidificação, e a forma como os organismos percebem a microgravidade.
Uma das experiências estudou a forma como as chamas se propagam através de uma suspensão de partículas de ferro num gás. Em condições de ausência de peso, a suspensão permanece estável e as chamas propagam-se sem perturbações, revelando este processo. Isto é importante para as investigações relacionadas com a energia dado que a combustão em ferro não produz gases de efeito de estufa e pode servir como um sistema de transporte de energia com emissão zero no futuro.
Outra experiência expôs organismos unicelulares a vários níveis de forças gravitacionais para determinar o ponto no qual começam a perceber a diferença entre o ‘em cima’ e o ‘em baixo’.
Um terceiro módulo solidificou quatro amostras pré-derretidas de ligas em diferentes condições. Estas ligas são utilizadas no fabrico de lâminas de turbinas de motores a jacto de nova geração. Ao testar a sua solidificação é um grande passo para validar a produção destas lâminas.
Imagens: ESA