Em Janeiro de 2025 registaram-se dois lançamentos suborbitais.
A 6 de Janeiro, pelas 0300UTC, a Coreia do Norte realizou o que terá sido o segundo teste do míssil hipersónico Hwasong-16Na. O lançamento terá sido realizado a partir de Chongdong e o míssil terá atingido uma altitude máximo de 100 km antes de se despenhar no Mar do Japão.
Segundo as autoridades norte-coreanas o segundo lançamento atingiu uma velocidade máxima de Mach 12, uma altitude máxima de 99,8 km, uma altitude máxima secundária de 42,5 km, com uma distância de voo de 1.500 km.
As autoridades norte-coreanas revelaram que durante o segundo teste que o revestimento do motor do Hwasong-16Na foi construído com recurso a novos compostos de fibra de carbono. Declararam ainda que foi implementado um método novo, abrangente e eficiente, baseado em tecnologias já utilizadas em sistemas de controlo e orientação de voo, e que este método é mais avançado do que os empregados nos mísseis existentes.
Por seu lado, segundo uma declaração conjunta dos governos da Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos, a distância de voo do segundo teste foi de apenas 1.100 km, e não foi atingida qualquer altitude de pico secundária, contradizendo assim a declaração da Coreia do Norte.
A 14 de Janeiro foi realizado o lançamento de um foguetão-sonda Terrier-Terrier-Oriole a partir de Wallops Island num teste de voo do Hypersonic Test Bed (HTB), um veículo planador concebido para fornecer uma plataforma comum para experiências hipersónicas.
Durante o teste, designado HTB-2, o veículo planador foi impulsionado em voo hipersónico antes da separação.
Os dados obtidos neste teste de voo permitirão uma procura mais aprofundada de tecnologias hipersónicas de última geração que possam operar de forma fiável em ambientes de voo dinâmicos, sendo isto um item essencial à medida que são desenvolvidas capacidades de defesa de mísseis hipersónicos.
Às 1735UTC foi lançado desde Kiruna um foguetão-sonda Improved Malemute transportando a missão ORIGIN-1 para estudos atmosféricos.