Previsto para ter lugar pelas 0500UTC do dia 17 de Março, a China adiou o lançamento de um satélite desconhecido e previamente não anunciado, não se sabendo nesta altura quando voltará a tentar lançar esta missão.
Os observadores internacionais, entre os quais se encontrava o autor do Boletim Em Órbita, foram surpreendidos no dia 16 de Março com o aparecimento de um conjunto dos denominados NOTAM, ou NOTice To AirMan, que delimitavam várias zonas localizadas ao longo de uma trajectória originária do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan. Um desses NOTAM excluía uma zona de impacto situada a cerca de 160 km do local de lançamento, uma distância muito curta para os actuais lançadores orbitais chineses. Este facto acabaria por intrigar os observadores do programa espacial chinês, surgindo várias especulações sobre o que a China iria levar a cabo.
Os primeiros estágios dos lançadores utilizados para as missões não tripuladas lançadas desde Jiuquan acabam por cair em zonas mais afastada, não se explicando assim a existência da zona de impacto criada por um dos NOTAM. Um outro NOTAM excluia um corredor aéreo geralmente utilizado por aviões de transporte comerciais.
Vários observadores avançaram a hipótese de a China vir a testar um novo foguetão de combustível sólido ou então levar a cabo o teste de um míssil balístico de combustível sólido.
Sendo adiado, não foi adiantada qualquer data para uma nova tentativa de lançamento e até esta edição não foi publicado qualquer outro NOTAM.