Esta imagem adquirida pela missão Copernicus Sentinel-3 – através do seu Instrumento de Cor Oceânica e Terrestre – mostra elevadas concentrações de clorofila em amarelo-esverdeado ao longo da costa da Austrália Meridional, perto de Adelaide. A clorofila-a é um indicador-chave da presença de algas no oceano.
A proliferação, detectada pela primeira vez em meados de Março de 2025 na Península de Fleurieu, é causada pelo dinoflagelado marinho Karenia mikimotoi. Durante mais de cinco meses, persistiu e flutuou ao longo da costa. Embora a alga não seja classificada como tóxica para o ser humano, pode irritar a pele e os olhos e causar desconforto respiratório. Para a vida marinha, no entanto, representa uma séria ameaça, pois pode danificar as guelras dos peixes e levar à morte.
O Governo da Austrália Meridional relacionou a proliferação com uma prolongada onda de calor marinho que afecta o Sul da Austrália desde Setembro de 2024. A Karenia mikimotoi prospera normalmente em águas estratificadas e ricas em nutrientes, onde a luz e a estabilidade permitem a sua proliferação.
No entanto, o oceano continua a ser um sistema altamente complexo e dinâmico. É aqui que os satélites em órbita, como o Sentinel-3, desempenham um papel vital, proporcionando uma perspectiva mais ampla que ajuda os cientistas e os decisores a juntar as peças da história completa dos acontecimentos que se desenrolam à superfície.
Texto original: Algae bloom chlorophyll South Australia
Tradução automática via Google
Edição: Rui Barbosa
Imagem: ESA