Uma nova missão Starlink foi lançada pela empresa norte-americana Space Exploration Technologies Corp. (SpaceX).
A missão Starlink G9-17 foi lançada às 1350UTC do dia 20 de Setembro de 2024 pelo foguetão Falcon 9-376 (B1075.13) a partir do Complexo de Lançamento SLC-4E da Base das Forças Espaciais de Vandenberg, Califórnia. O primeiro estágio B1075, na sua 13ª missão, foi recuperado com sucesso após aterrar na plataforma flutuante Of Course I Still Love You (OCISLY), no Oceano Pacífico.
A bordo encontravam-se 20 satélites, dos quais 13 possuem capacidades Direct-To-Cell (D2C).
O lançamento surge após terem sido levantadas sérias preocupações sobre as interferências electromagnéticas na Radioastronomia por parte dos satélites Starlink v2.0 Mini.
Segundo Miguel Gonçalves, e tendo por base o artigo “Bright unintended electromagnetic radiation from second-generation Starlink satellites,” uma “nova análise científica ao impacto da mega constelação de satélites Starlink de Elon Musk” cria uma “nova e gigantesca dor de cabeça para a Astronomia.“
Assim, e segundo este divulgador científico as “observações realizadas com o radiotelescópio LOFAR (Low Frequency Array) no ano passado mostraram que os satélites Starlink de primeira geração emitem ondas de rádio não intencionais que podem prejudicar as observações astronómicas.”
“Mas novas observações feitas com o mesmo radiotelescópio – o maior radiotelescópio da Terra que observa em baixas frequências – mostraram que os satélites Starlink V2-mini da 2ª geração emitem ondas de rádio não intencionais até 32 vezes mais brilhantes do que os satélites da geração anterior, podendo cegar os radiotelescópios e prejudicar a investigação vital do Universo – com níveis potencialmente superiores aos limiares de interferência regulamentados internacionalmente, estabelecidos para emissões intencionais e normas de compatibilidade electromagnética terrestre! É cada vez mais destruidor o impacto de Musk na Astronomia!“
A missão Starlink G9-17 constituiu o 93º lançamento orbital da SpaceX em 2024, representando 86,9% dos lançamentos realizados pelos Estados Unidos e 53,4% dos lançamentos a nível mundial. Destas 93 missões, 63 (67,7%) destinaram-se a colocar em órbita satélites para a rede Starlink, enquanto 30 (32,3%) foram lançamentos para diferentes clientes (governamentais e civis).
A constelação Starlink
A SpaceX projectou a Starlink para conectar utilizadores de Internet com baixa latência, oferecer serviços de distribuição de elevada largura de banda, fornecendo uma cobertura continua em todo o mundo usando uma rede de milhares de satélites na órbita terrestre baixa, especialmente em lugares onde a conectividade é baixa ou inexistente como, por exemplo, em lugares rurais. Os satélites Starlink também darão cobertura em locais onde os serviços existentes são instáveis ou de elevado custo.
Com um desenho de painel plano contendo múltiplas antenas de alto rendimento e um único painel solar, cada satélite Starlink pesa cerca de 260 kg, permitindo à SpaceX uma produção em massa e tirar todo o proveito da capacidade de lançamento do Falcon-9. Para ajustar a posição em órbita, manter a altitude pretendida e posterior remoção orbital, os satélites Starlink possuem propulsores do tipo Hall alimentados a krípton. Sendo injectados a uma altitude de 290 km usarão este mesmo sistema para elevar as suas órbitas assim que sejam concluídas as verificações. Antes de elevar a órbita, os engenheiros da SpaceX irão realizar uma revisão de dados para garantir que todos os satélites Starlink estão a operar como pretendido.
Desenhados e construídos usando a mesma tecnologia que as cápsulas Dragon, cada satélite está equipado com Startracker que permite apontar os satélites com precisão. Nesta iteração a SpaceX incrementou a capacidade de espectro para o utilizador final mediante melhorias, permitindo uma maximização na utilização das bandas Ka e Ku. Os satélites são também capazes de detectar lixo espacial em órbita e evitar a colisão de modo autónomo.
Os satélites Starlink estão na linha da frente na mitigação de detritos em órbita, atingindo ou excedendo todas as leis padronizadas da indústria aeroespacial. No fim do ciclo de vida, os satélites irão usar a própria propulsão que têm a bordo para procederem à remoção orbital no decurso de uns poucos meses. No improvável evento da propulsão falhar, estes satélites irão queimar na atmosfera terrestre no período compreendido entre 1 a 5 anos, tempo significativamente inferior que as centenas ou milhares de anos necessários para grandes altitudes. De notar que todos os componentes estão projectados para uma total desintegração.
A Starlink oferece um serviço de Internet em zonas dos Estados Unidos da América e no Canadá ao fim de seis lançamentos, rapidamente expandindo-se para uma cobertura global nas zonas populacionais após vinte e quatro lançamentos.
Estando ainda na fase inicial de injecção orbital, os painéis solares encontram-se numa posição de baixo atrito e o conjunto dos próprios Starlinks estando ainda muito próximos uns dos outros faz com sejam muito visíveis a olho nu a partir do solo aquando da sua passagem. Quando os satélites atingem a altitude operacional, as suas orientações mudam e os satélites começam a ficar significativamente menos visíveis a partir do solo.
Durante todas as operações de voo, a SpaceX partilha dados de monitorização de alta fidelidade com outras operadoras de satélites através do 18.º esquadrão do controlo espacial da Força Aérea Americana. Adicionalmente, a SpaceX irá disponibilizar aos grupos de astronomia com informação de previsão do tipo TLE’s (two-line elements) antes de qualquer lançamento para que os astrónomos possam coordenar as observações com a passagem dos satélites.
Lançamento | Veículo | 1.º estágio | Local Lançamento | Data Hora (UTC) | Carga |
2024-138 | 359 | B1082.6 | VSFB, SLC-4E | 04/Ago/24 07:24 | Starlink G11-1 (x23) F184 [v2.0 Mini L97] |
2024-141 | 361 | B1067.21 | CCSFS, SLC-40 | 10/Ago/24 12:50 | Starlink G8-3 (x8) F185 [v2.0 Mini L98] Starlink G-T12 (x13) [V2 Mini D2C 12] |
2024-144 | 363 | B1073.17 | KSC, LC-39A | 12/Ago/24 10:37 | Starlink G10-7 (x23) F186 [v2.0 Mini L99] |
2024-150 | 366 | B1085.1 | CCSFS, SLC-40 | 20/Ago/24 13:20 | Starlink G10-5 (x22) F187 [v2.0 Mini L100] |
2024-152 | 367 | B1062.23 | CCSFS, SLC-40 | 28/Ago/24 07:48 | Starlink G8-6 (x8) F188 [v2.0 Mini L101] Starlink G-T13 (x13) [V2 Mini D2C 13] |
2024-154 | 368 | B1069.18 | CCSFS, SLC-40 | 31/Ago/24 07:43 | Starlink G8-10 (x8) F189 [v2.0 Mini L102] Starlink G-T14 (x13) [V2 Mini D2C 14] |
2024-155 | 369 | B1081.9 | VSFB, SLC-4E | 31/Ago/24 08:48 | Starlink G9-5 (x8) F190 [v2.0 Mini L103] Starlink G-T15 (x13) [V2 Mini D2C 15] |
2024-158 | 370 | B1077.15 | CCSFS, SLC-40 | 05/Set/24 15:33 | Starlink G8-11 (x8) F191 [v2.0 Mini L104] Starlink G-T16 (x13) [V2 Mini D2C 16] |
2024-164 | 374 | B1071.18 | VSFB, SLC-4E | 13/Set/24 01:45 | Starlink G9-6 (x8) F192 [v2.0 Mini L105] Starlink G-T17 (x13) [V2 Mini D2C 17] |
2024-171 | 376 | B1075.13 | VSFB, SLC-4E | 20/Set/24 13:50 | Starlink G9-17 (x7) F193 [v2.0 Mini L106] Starlink G-T18 (x13) [V2 Mini D2C 18] |
Os satélites Starlink v2.0 Mini
A missão Starlink G6-1 foi a primeira missão a transportar os satélites Starlink da próxima geração, os Starlink v2.0. De notar que a SpaceX iniciou os lançamentos em apoio da segunda geração Starlink (Starlink Gen 2) com o seu último lançamento orbital de 2022 (missões Starlink G5). Porém, estas missões utilizaram satélites Starlink v1.5 em vez dos satélites Starlink v2.0.
A SpaceX tem feito várias alterações ao desenho dos satélites de segunda geração. Os satélites lançados a 27 de Fevereiro de 2023, são uma versão reduzida dos satélites Starlink v2.0 – denominado ‘Starlink v2.0 Mini’. Na missão Starlink G6-1 foram lançados 21 satélites, isto é, menos de metade dos satélites que a SpaceX tem colocado em órbita com os satélites Starlink v1.5. Assim, a massa dos Starlink v2.0 estará entre os 750 kg e os 800 kg, que é mais do dobro da massa dos satélites Starlink v1.5 e mais de metade da massa dos satélites Starlink v2.0 que serão lançados na Starship.
Os novos satélites podem fornecer quatro vezes a capacidade dos satélites anteriores, o que apesar de haver menos satélites por lançamento, fornecem uma maior capacidade do sistema.
Os satélites Starlink v2 Mini também introduzem um novo propelente para os seus motores eléctricos, alterando a utilização de krípton para árgon.
Starlink com capacidade “Direct to Cell“
Dos satélites a bordo, treze fazem parte do terceiro grupo com capacidade “Direct to Cell“. Os satélites Starlink com recursos “Direct to Cell” permitem acesso omnipresente a mensagens de texto, chamadas e navegação em qualquer localização em terra, lagos ou águas costeiras. Os satélites com a capacidade “Direct to Cell” também ligarão dispositivos IoT com padrões LTE comuns. Bsicamente, os satélites com capacidades ‘Direct to Cell‘ estão equipados com um modem avançado a bordo que actua como uma torre de comunicações móveis no espaço, permitindo integração de redes similares a um parceiro de roaming.
Lançamento
A missão Starlink G9-17 tinha como objectivo injectar a sua carga numa órbita com um perigeu a 286 km, apogeu a 296 km e inclinação orbital de 53º.
Os preparativos finais para o lançamento iniciaram-se com a partida desde o Porto de Long Beach, Califórnia, da plataforma flutuante OCISLY (rebocada pela embarcação Lindsay C) às 2339UTC do dia 16 de Setembro, enquanto o navio de apoio Go Beyond deixava o seu porto de abrigo pelas 0052UTC do dia seguinte.
A cerca de dez horas do lançamento procedeu-se à activação eléctrica do foguetão Falcon-9. Tanto o lançador como a sua carga são submetidos a uma série de verificações testes antes do início do abastecimento do querosene RP-1. O Director de Voo consulta os controladores a T-38m, determinando assim se tudo está pronto para o início do abastecimento do lançador. O processo de abastecimento de RP-1 inicia-se a T-35m no primeiro estágio, seguindo-se o início do abastecimento do oxigénio líquido (LOX) na mesma altura. O abastecimento de LOX ao segundo estágio inicia-se a T-16m.
A fase terminal da contagem decrescente inicia-se com os motores a serem condicionados termicamente para o lançamento a T-7m. A T-1m é enviado um comando para o computador de voo para iniciar as verificações pré-lançamento e o sistema de supressão sónica é activado na plataforma de lançamento inundada por milhões de litros de água. Por esta altura os tanques de propelente também são pressurizados. A T-45s o Director de Lançamento da SpaceX verifica se todos os parâmetros estão prontos para a missão, sendo também verificado que o espaço aéreo está pronto para o lançamento. A sequência de ignição é iniciada a T-3s. A T=0s o foguetão abandona a plataforma.
Abandonando a plataforma de lançamento, o Falcon-9 inicia uma série de manobras para se colocar na trajectória de voo correcta. A fase MaxQ, de máxima pressão dinâmica, é atingida a T+1m 7s, sendo nesta altura que o lançador atinge o ponto mais elevado de ‘stress’ mecânico na sua estrutura.
Tempo (h:m:s) | Evento |
00:01:09 | Máxima pressão dinâmica (MaxQ) |
00:02:29 | Final da queima do 1.º estágio (MECO) |
00:02:32 | Separação entre o 1.º e o 2.º estágio |
00:02:39 | Ignição do 2.º estágio (SES-1) |
00:03:08 | Separação da carenagem de protecção |
00:06:01 | Início da queima de reentrada do 1.º estágio |
00:06:24 | Final da queima de reentrada do 1.º estágio |
00:07:52 | Início da queima de aterragem do 1.º estágio |
00:08:18 | Aterragem do 1.º estágio |
00:08:47 | Final da primeira queima do 2.º estágio (SECO-1) |
00:53:42 | Início da segunda queima do 2.º estágio (SES-2) |
00:53:43 | Final da segunda queima do 2.º estágio (SES-2) |
01:00:35 | Separação dos satélites Starlink |
O foguetão Falcon-9
Baptizado em nome da nave Millenium Falcon da saga cinematográfica “Guerra das Estrelas”, o foguetão Falcon-9 v1.1 foi um lançador a dois estágios projectado e fabricado pela SpaceX para o transporte seguro e fiável de satélites e do veículo Dragon para a órbita terrestre. Sendo o primeiro foguetão completamente desenvolvido no Século XXI, este lançador foi projectado desde o início para ter a máxima fiabilidade. A sua simples configuração de dois estágios minimiza o número de eventos de separação (staging) e com nove motores no primeiro estágio, pode completar a sua missão em segurança mesmo na possibilidade de perda de um motor.
O Falcon-9 fez história em 2012 quando colocou a cápsula Dragon na órbita correcta para uma manobra de encontro com a estação espacial internacional, fazendo da SpaceX a primeira companhia comercial a visitar a ISS. Desde então, a SpaceX realizou múltiplas missões para a ISS transportando e recolhendo carga para a NASA. O Falcon-9, bem como a cápsula Dragon, foram desenhados na base do desenvolvimento de um sistema de transporte de astronautas para o espaço.
O foguetão Falcon-9 Upgrade, ou Falcon-9 FT, (a seguir designado simplesmente como ‘Falcon-9’) representa a mais recente evolução deste lançador. De forma geral o Falcon-9 tem 68,4 metros de comprimento, 3,7 metros de diâmetro e uma massa de 541.300 kg. O veículo é capaz de colocar uma carga de 13.150 kg numa órbita terrestre baixa ou 4.850 kg numa órbita de transferência geossíncrona.
O primeiro estágio do Falcon-9 está equipado com nove motores Merlin (Merlin-1D) e tanque de liga de alumínio e lítio que contêm oxigénio líquido e querosene RP-1. Após a ignição, um sistema de segurança fixa o veículo na plataforma de lançamento e garante que todos os motores são verificados como estando na força máxima antes de libertar o foguetão para o seu voo. Então, com uma força superior a cinco aviões Boeing 747 em potência máxima, os motores Merlin lançam o foguetão para o espaço. Ao contrário dos aviões, a força de um foguetão vai aumentando com a altitude – o Falcon-9 gera 6.806 kN ao nível do mar mas atinge 7.426 kN no vácuo espacial. Os motores do primeiro estágio vão sendo aumentados em potência perto do final da queima do estágio para assim limitar a aceleração do veículo à medida que a massa do lançador diminui com a queima do combustível. O tempo total de queima do primeiro estágio é de 162 segundos.
Com os seus nove motores agrupados juntos na configuração ‘octaweb’, o Falcon-9 pode aguentar a falha de até dois motores durante o lançamento e mesmo assim conseguir atingir a órbita terrestre com sucesso. O Falcon-9 é o único lançador na sua classe com esta característica chave.
O motor Merlin foi desenvolvido internamente pela SpaceX, mas vai encontrar as suas raízes aos motores das missões Apollo, nomeadamente o sistema de injecção baseado no motor do módulo lunar. O propelente é alimentado por uma única conduta, com uma turbo-bomba de dupla pá que opera num ciclo de gerador a gás. A turbo-bomba também fornece o querosene a alta pressão para os actuadores hidráulicos, que depois recicla para a entrada a baixa pressão. Isto elimina a necessidade de um sistema hidráulico separado e significa que não é possível ocorrer uma falha no controlo de vector de força por falta de fluido hidráulico. Uma terceira utilização da turbo-bomba é o fornecimento de controlo de rotação ao actuar no escape da turbina de exaustão (no segundo estágio). Combinando-se estas características num só dispositivo aumenta-se assim de forma significativa o nível de fiabilidade do sistema.
O motor é capaz de desenvolver uma força de 654 kN ao nível do mar, 716 kN no vácuo, com um impulso específico de 282 segundos (nível do mar) e 311 segundos (vácuo).
A secção interestágio é uma estrutura compósita que liga o primeiro e o segundo estágio e alberga os sistemas de libertação e separação. O Falcon-9 utiliza um sistema de separação totalmente pneumático para uma separação de baixo impacto e altamente fiável que pode ser testado no solo, ao contrário dos sistemas pirotécnicos utilizados na maior parte dos lançadores.
O segundo estágio é propulsionado por um único motor Merlin de vácuo e coloca a carga a transportar na órbita desejada. O motor do segundo estágio entra em ignição poucos segundos após a separação entre o segundo e o primeiro estágio, e pode ser reiniciado várias vezes para colocar múltiplas cargas em diferentes órbitas. Para máxima fiabilidade, o segundo estágio está equipado com sistemas de ignição redundantes. Tal como o primeiro estágio, o segundo estágio é feito a partir de uma liga de alumínio e lítio.
O motor Merlin de vácuo (Merlin-1D de vácuo) desenvolve uma força de 934 kN e o seu tempo de queima é de 397 segundos.
A carenagem compósita é utilizada para proteger a carga durante a passagem do Falcon-9 pelas camadas mais densas da atmosfera. Quando a missão do Falcon-9 é o lançamento do veículo de carga Dragon, a carenagem não é utilizada, pois a cápsula possui o seu próprio sistema de protecção.
A carenagem tem 13,1 metros de comprimento e 5,2 metros de diâmetro. Fabricada em fibra de carbono, separa-se em duas metades utilizando um sistema de separação de actuadores pneumáticos semelhantes aos que são utilizados para a separação entre o primeiro e o segundo estágio.
A sequência de lançamento para o Falcon-9 é um processo de precisão ditada pela janela de lançamento tendo em conta a posição orbital a ser ocupada pela carga a bordo. Se a janela de lançamento é perdida, a missão é então adiada para a próxima janela de lançamento disponível.
Cerca de quatro horas antes do lançamento, inicia-se o processo de abastecimento – primeiro oxigénio líquido seguindo-se o querosene altamente refinado (RP-1). O vapor que se observa a sair do lançador durante a contagem decrescente é na realidade oxigénio a ser liberto dos tanques, sendo esta a razão pela qual o abastecimento de oxigénio líquido se mantém até quase ao final da contagem decrescente.
Lançamento | Veículo | 1.º estágio | Local Lançamento | Data Hora (UTC) | Carga | Recuperação |
2024-152 | 367 | B1062.23 (perdido após a aterragem) | CCSFS, SLC-40 | 28/Ago/24 07:48 | Starlink G8-6 | ASOG |
2024-154 | 368 | B1069.18 | CCSFS, SLC-40 | 31/Ago/24 07:43 | Starlink G8-10 | JRTI |
2024-155 | 369 | B1081.9 | KSC, LC-39A | 31/Ago/24 08:48 | Starlink G9-5 | OCISLY |
2024-158 | 370 | B1077.15 | CCSFS, SLC-40 | 31/Ago/24 15:33 | Starlink G8-11 | JRTI |
2024-160 | 371 | B1063.20 | VSFB, SLC-4E | 06/Set/24 03:20 | NROL-113 | OCISLY |
2024-161 | 372 | B1083.4 | KSC, LC-39A | 10/Set/24 09:23:49 | Polaris Dawn | JRTI |
2024-163 | 373 | B1078.13 | CCSFS, SLC-40 | 12/Set/24 08:52 |
BlueBird-1 a BlueBird-5 |
LZ-1 |
2024-164 | 374 | B1071.18 | VSFB, SLC-4E | 13/Set/24 01:45 |
Starlink G9-6 |
OCISLY |
2024-167 | 375 | B1067.22 | CCSFS, SLC-40 | 17/Set/24 22:50:49 |
Galileo-FOC FM26 Galileo-FOC FM32 |
JRTI |
2024-171 | 376 | B1075.13 | VSFB, SLC-4E | 20/Set/24 13:50 |
Starlink G9-17 |
OCISLY |
Imagens: SpaceX